À PROCURA DE AUDREY

Bom dia, gente! Como estão? :} Semana passada finalizei mais um livro gostosinho de Sophie Kinsella. A autora, sub-rainha do Check-Lit (que perde para a diva-mor Meg Cabot ♥) conseguiu me prender em mais uma obra.

Apesar de À Procura de Audrey ser mais infato-juvenil do que o costume, achei leve, fofo e divertido. A personagem tem em torno de 14 anos, o que deixa a trama mais light, sem muito romance e cenas mais adultas, como estamos acostumados. Ainda assim, conseguiu transmitir o que se passa na cabeça de uma jovem que sofreu ataques e opressões.

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Mas vamos à historia: Audrey é uma adolescente comum. Igualzinha a tantas. Com 14 anos, estuda, se apaixona, entra em conflito com os pais, sonha, confia nas amigas. Até que começa a ser vítima de bullying. No início, parecia apenas uma pequena implicância… ela não estaria exagerando? Ou sendo sensível demais? Mas a provocação vai aumentando. Logo, a menina não consegue mais frequentar o colégio. Nem ao menos sair de casa… Ou abandonar os óculos escuros que se tornam um escudo, uma forma de esconder pensamentos, de se proteger. O diagnóstico? Transtorno de ansiedade social generalizada e episódios depressivos. Com a ajuda da Dra. Sarah, Audrey começa um lento, mas decisivo caminho rumo à recuperação. E quando conhece Linus, parceiro de games do irmão, ela sente uma ligação. Seu sorriso de gominho de laranja é encorajador, e eles podem conversar sobre tudo: ansiedade, sonhos, medos. Ainda que de forma não muito convencional no início… Mesmo com as ressalvas da médica, a amizade se aprofunda – em meio a visitas ao Starbucks e pequenos desafios. Em pouco tempo, evolui para um romance que vai afetar toda a família. Por fim, a normalidade parece apenas a um passo de distância…

Preciso dizer que, um ponto positivo da história foi o humor da personagem. Apesar da idade, ela consegue ser bem ácida quando necessário e objetiva em seus pensamentos. Uma das coisas que temos em comum é “ficar martelando” a mesma coisa na cabeça durante horas. Isso acaba sendo um tormento, então, te entendo Audrey.

Porém, um ponto negativo da história é: não se revela afinal qual tipo de agressões Audrey sofreu. A história dá a entender as pessoas que foram responsáveis por isso e que tal fato repercutiu de forma traumática na vida da personagem, a impedindo de sair de casa, socializar ou largar os óculos escuros, pois, segundo ela, os olhos contam coisas demais. Mas não se sabe ao certo se ela sofreu agressões físicas ou apenas verbais, e essas coisas. Talvez ficasse um pouco mais intenso se tivesse tais relatos. Achei o enredo ótimo, correu de maneira gostosa de ler e bem divertida, mas ao chegar nas páginas finais, parece que a autora estava “com pressa” para acabar. Enrolou bastante em uma história para depois, correr com ela no final ~tenho ódio mortal disso.

Fora isso, gostei muito de ver aflorar os sentimentos de amor, confiança e liberdade de uma jovem de 14 anos. Quase lembrei do meu eu antigo, porém, sem transtornos mentais (haha será).

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Achei a forma da escrita ótima, principalmente os relatos de Audrey em formato de “vídeo”, que é proposto pela psicóloga dela, para melhorar o diálogo da personagem.

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e o melhor disso tudo: pude ler o livro com meu marcador de páginas feito com muito carinho pela minha amiga Laynne, do blog laynnecris.wordpress.com  ❤

Por fim, em uma escala de 1 até 10, dou nota 8 para esse livro. Estava ansiosa para lê-lo e talvez, tenha me decepcionado um pouco quanto à falta de alguns detalhes e a ingenuidade da trama. Fora isso, é gostoso de ler, e muito bem escrito, afinal, é Sophie Kinsella, nénon monamu.

E vocês, já leram esse livro ou algum outro da autora? o que acharam? Vou adorar saber ♥

Au revoir, Lê.

 

 

 

 

 

55 comentários sobre “À PROCURA DE AUDREY

  1. Vogue Addiction disse:

    Eu adoro alguns livros infanto-juvenil justamente pela leveza que passam, Lelê! Super me interessei, e AMEI o marcador de páginas que a Laynne fez pra você, a frase é linda demais! Faz um pra mim também!!! HAHAHA Brincadeirinha! Beijinhosss, amigaaa ❤ ❤ ❤

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  2. Raphaella Cabral disse:

    Sophie Kinsella tem sido minha autora preferida nos últimos tempos, ainda não tinha visto esse livro, mas quero ler com certeza, parece ótimo e divertido como todos os livros dela que já li.
    Amei as fotos ❤

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  3. Lari Reis disse:

    Talvez não revele o tipo de agressões justamente para que mais pessoas se identifiquem com o drama da personagem. Por outro lado, revelar poderia fazer pessoas em situação parecida terem certeza de que toda a dor que sentem é real e justificada. Não é só a Audrey (obviamente) que se pergunta se não estaria exagerando e etc…
    :*

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    • Letícia disse:

      Pensei nisso também.. Até porque cada um prefere tal coisa na leitura.. Eu gosto de saber dos detalhes, mas se ler com atenção, dá pra entender mais ou menos o que se passou com ela. só fica um vazio em relação a isso mesmo. E concordo: se tivessem especificado mais, talvez, os jovens que passam pelo mesmo, se identificariam mais e saberiam que é real 😉
      Beijo :*

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  4. moonieamorim disse:

    Poxa Lê, confesso ter dificuldade em ter livros assim que expõe tanto traumas e realidades trágicas, mas a história parece ser bacana tirando a parte onde ela enrola, rsrs.
    Talvez um dia eu leia essa obra, porque buscar evoluir e melhorar é o importante dentro de um cenário assim e parece que ela buscou por isso. 😀

    Beijo!

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    • Letícia disse:

      Sim, May!! :))))
      Ela percebe que a culpa não é dela e ela quer ficar bem, em uma estatística que só vai para cima. Acho que especificar esse tipo de “trauma” ajuda a quem está passando por isso.. Quando lemos algo que também estamos sofrendo e vemos que há uma “”solução””, por assim dizer.. Haha
      Beijo!

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    • Letícia disse:

      opa, que bom então siih!
      leia esse sim, é muito bom. Porém, se quer se envolver mais na história e se sentir parte da personagem, leia “Fiquei com Seu número” da sophie também, é excepcional!
      beijinho ;*

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  5. Tina Siqueira disse:

    Ei Letícia. Não conhecia a autora, mas a capa é familiar. Adoro frequentar lojas de livros.. rs
    Na minha lista estão O Palácio da Meia-noite e Luzes de Setembro do autor Carlos Ruiz Safon. São livros infanto-juvenis de mistério, suspense. Já li muitos livros e seu qual é a frustração que vc sentiu no final.. às vezes a gente quer que o personagem tenha outras atitudes, percebe que o autor enrolou de mais o texto e por aí vai… mas eu procuro sempre terminar a leitura. Adorei a dia Lê! Bjo.
    http://www.uberfashionblog.wordpress.com

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    • Letícia disse:

      exatamente assim, Tina haha
      eu tento sempre terminar também, mas tem livros que mais se arrastam e a leitura fica insuportável.. já larguei uns 4 livros assim, até hoje. Espero sempre poder continuar minhas leituras, mesmo que chatinhas 😉 hahaha
      beijinho! :*

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      • caroline disse:

        li sim, só fiquei bastante chateada por que ela não conta o que realmente aconteceu com a Audrey, sei que é pra passar uma lição de que todo bullying é ruim e ninguém ficar comparando algo que aconteceu com o problema dela, mas mesmo assim a curiosidade de saber o que houve é grande por demais rsrrs
        aliás tenho até uma resenha sobre o livro no meu blog também.
        bejos

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  6. Jonara disse:

    Faz tanto tempo que não leio livros infanto-juvenis, que até deu saudade. Eles são gostosinhos e leves. Achei interessante abordar o bullying, pois é algo pelo que muita gente passa, nessa idade. Talvez a autora não tenha deixado claro o tipo de agressão que a personagem sofreu, justamente pra que qualquer pessoa, que tenha sofrido qualquer tipo de bullying, pudesse se identificar. Mas enfim, adorei a resenha e fiquei louca pra ler. 🙂

    http://desapegomental.com

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    • Letícia disse:

      Muito bem colocado, Jonara!! não pensei dessa forma.. acredito que muitos jovens que passaram por essa fase também preferem não ficar comentando sobre, e ao ler algo do tipo, já é reconfortante.
      E que bom que gostou! fico feliz 😀 se ler um dia, me conte o que achou \o/
      Beijinho :*

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  7. isahebling disse:

    Estou louca pra ler esse livro pois, infelizmente, passei por coisas parecidas na escola há alguns anos! :/
    E nossa, essa história de enrolar pra caramba e apressar o final, também odeio!! Rs (Não sei se você assistiu How I Met Your Mother, bateram o recorde nessa série!)
    Um beijo!

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    • Letícia disse:

      eu comecei, mas desisti y_y” hha quando o cara começa a contar a história pros filhos lá.. dormi. HAHAHA
      e que bad, né :{ a gente acha que é tudo simples, até ver que muitas pessoas passaram/passam por isso nos seus cotidianos e nada é feito para parar isso. Se resolver ler, me diga o que achou! :)))
      beijinho :*

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    • Letícia disse:

      pior que é, suuu 😦 haha até comentei com a estela, a idade vai chegando e a gente vai ficando meio zZZZ :’))) mas ainda assim, tento ler sempre esse tipo de livro porque me agrada muito ^-^ haha e SIM! eh bem estilosinho haha principalmente o óculos dela 😉
      beijão! :*

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  8. Naty Rossim disse:

    Esse tipo de leitura me atrai bastante, histórias mais tranquilas são ótimas para nos distrair de algum momento complicado rs.
    Sempre que vou a livraria, vejo esse livro mas fico com um pé atrás de compra-lo, mas parece uma história e tanto. Amei o post,deu gostinho de ler rs bjsss

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    • Letícia disse:

      eternamente infant0-juvenil, toca aqui o/\o hahah eu entro na livraria e geralmente me encontro nessa seção, acho que serei sempre assim, mesmo com 50 anos @.@”
      leia sim mari, vale a pena *-* eu também acabei de identificando com ela em vários aspectos, ela é uma menina cheia de inteligencia e humor :)))
      beijinho :*

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  9. Milena Maciel disse:

    Amo check-lit, tão gostosinha a leitura desse gênero né? Tô querendo ler esse livro há um bom tempo, adorei a resenha e que bom que você gostou, mas uma pena o livro não ter esclarecido tudo. Odeio quando vai chegando o final do livro, ai você termina e fica com aquela sensação de que tá faltando alguma coisa. Enfim, continuo querendo ler, afinal, com você disse, é a Sophie Kinsella que estamos falando hahah ❤

    oh, wow, lovely ❁

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    • Letícia disse:

      A sophie, eu perdoo! hahahha mas falando sério, vale a pena ler, apesar de tudo, até porque, cada um de nós tem uma opinião & preferencia diferente, néam.. mas me conte o que achou, caso leia! \o/
      beijinho :*

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  10. onlysecretdreams disse:

    Adoreei Lê!! Eu li recentemente um livro da Sophie Kinsella o “Fiquei com seu número” e simplesmente amei a história e toda a escrita da autora e fiquei curiosa a respeito desde livro que você resenhou, livros de infanto-juvenil sempre me agradam por conter uma leitura mais leve, vou adicionar na listinha hehe :))
    Um beijão!

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  11. Thaís Gualberto disse:

    Se eu já li outros livros da autora? Eu sou APAIXONADA pela escrita da Sophie! Becky Bloom é a diva-mor da comédia. E desculpe-me, mas gosto mais da Sophie que da Meg hahahaha :p Becky Bloom é amor demais!

    Ainda não li nem tenho À procura de Audrey, porém, é da Sophie, então eu tenho de ler hahaha Também tenho transtorno de ansiedade generalizada (não inclui a parte social) e estou tratando há seis meses ❤

    Beijoos!

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